segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cocktail

HISTÓRIA BREVE DO COCKTAIL


Só na segunda metade do séc. XVIII o cocktail aparece na história das bebidas.
Afirma-se que apareceu na América, durante a independência, mas em circunstâncias ainda misteriosas.
Conta-se que tudo começou em 1779 quando um Irlandês de nome Flanagan abriu uma taberna em Georgetown, uma pequena cidade de Virgínia. Flanagan e a sua filha Betsy serviam aos seus clientes bebidas misturadas a que chamavam de «Bracer», o que significa, estimulante, revigorante. Nesse tempo Flanagan estava de muito más relações com o seu vizinho do lado, dono de um «batalhão» de galos de que muito se orgulhava. A velha rixa entre os dois agudizava-se de dia para dia. O inglês, vizinho de Flanagan, queixava-se do barulho que os ilustres clientes da taberna, faziam até altas horas da manhã. Estes, por sua vez, queixavam--se de serem acordados de madrugada pelos galos do inglês, e ameaçavam que lhes iriam torcer o pescoço.
Um dia, num jantar sumptuoso servido aos seus hóspedes, Flanagan e a filha decidiram sacrificar os galos do seu vizinho. Depois da refeição foram servidas as bebidas. Betsy tinha prometido uma surpresa para essa noite, e serviu os já famosos «Bracers» em copos decorados com plumas multicolores dos galos imolados. Esta surpresa de Betsy mereceu as maiores felicitações dos seus clientes que durante toda a noite foram reclamando mais Cocktail's (caudas de galo). A partir daí o «Bracer» passou a ser pedido apenas por «Cocktail».
Claro que são diversas as versões sobre a origem do Cocktail, e todas elas pretendem ser verdadeiras.
Esta é uma versão tão "verdadeira" como outra qualquer.

O QUE SÃO COCKTAILS ?!...


Os cocktails são bebidas misturadas e multicolores. Tecnicamente designa-se cocktail uma composição de bar, tipo short drink (bebida curta), cuja capitação obedeça a uma capacidade aproximada a 6 cl.


Os cocktails podem classificar-se em dois grupos:


Cocktails — Before Dinner ou Pré-Dinner (antes do jantar);


Cocktails — After Dinner (depois do jantar);


No grupo dos Before Dinner encontramos os cocktails mais secos ou meios secos, dependendo dos ingredientes utilizados que são regra geral aperitivos de ordem vínica, amargos, aguardentes e sumos.
Os After Dinner, tal como a designação nos diz, são procurados após as refeições. Na sua composição predominam as aguardentes, licores e natas.

Algumas regras de ouro sobre cocktails


*Evitar misturar no mesmo cocktail Whisky com Cognac ou Vodka com Rum, etc. Há limites, o gosto pode ser bom, mas é muito difícil de assimilar.
*No decurso de um aperitivo prolongado, evitar beber cock tails de base variada. Por exemplo, não beber um cocktail de Gin, depois um à base de Brandy e outro à base de Champanhe (o resultado pode ser uma refeição estragada).
*Normalmente um bom cocktail não tem mais do que três ele mentos: um espírito como base, um licor (no máximo dois) para aromatizar e um sumo de fruta ou natas. Também se utilizam xaropes para colorir e adoçar ligeiramente.
*Os sumos de frutas a utilizar devem ser naturais. Caso não seja possível usarem-se sumos naturais, dever-se-à ter o cuidado de escolher as marcas que tenham controlo de qualidade.
*Mantenha o equipamento em condições de higiene, um copo sujo e uma decoração pobre ou murcha não é de maneira nenhuma um atractivo.
*Use ingredientes de boa qualidade, o aroma da maioria dos cocktails é muito delicado. Produtos de fraca qualidade podem alterar-lhe o gosto! A fruta para decoração deve ser sempre da melhor qualidade.
*A maioria dos cocktails devem ser servidos em copos bem frios.
*O tamanho e cor das decorações devem ser o complemento do estilo de bebida que você criou ou confeccionou. Nunca exagerar em relação ao tamanho do copo usado.
*Prepare rodelas de laranja, limão, etc., com antecedência e mantenha-as no frigorífico.
*Nunca encha em demasia um copo, pois ao transportar fica sujeito a derramar para além da apresentação não ser famosa.
*Em cocktails cuja receita tenha refrigerantes ou águas gaseificadas nunca se deve bater em conjunto no shaker ou blender. As águas gaseificadas são para adicionar no fim.
*O cocktail depois de estar preparado deve ser imediatamente servido.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Caipirinha e cultura...




A caipirinha é uma das bebidas brasileiras mais conhecidas internacionalmente. É feita com cachaça, limão não descascado, açúcar e gelo. No Brasil, é servida na maioria dos bares e restaurantes.

Caipirinhas geralmente são preparadas para um copo de cada vez, já que seus ingredientes são em quantidades tão irregulares e não se misturam perfeitamente que é muito complicado fazer uma boa divisão.

Origem:
Pouco se conhece sobre a origem da caipirinha. Muito provavelmente, a mistura de cachaça(Aguardente), limão amassado, açúcar e gelo nasceu no interior de São Paulo. Era considerada um poderoso remédio contra a gripe. Em bares da cidade, a receita vem ganhando novas cores e sabores, com ingredientes cada vez mais surpreendentes. Da fórmula original, considerada um clássico da coquetelaria internacional, apenas o açúcar e o gelo permanecem intocáveis. Aos poucos, a cachaça perdeu espaço para a vodca, o rum e o saquê, ao gosto do freguês. O limão vez por outra dava lugar a frutas tradicionais, como o morango, o maracujá ou a lima-da-pérsia. Mas a imaginação dos barmen voou ainda mais alto. No moderninho Tostex podem-se provar caipirinhas de saquê com lichia, uma frutinha chinesa, ou de carambola com manjericão. Até a laranja e a jabuticaba, geralmente desprezadas, são lembradas no Barnaldo Lucrécia. Virou moda também juntar duas, três ou até quatro frutas no mesmo copo. Bom exemplo é a caipirinha de frutas vermelhas, uma combinação de amora, morango e framboesa.

Caipirinha no mundo:

Gozando de grande popularidade mundo afora, inúmeras variações dessa bebida são conhecidas. Em algumas regiões, açúcar mascavo é usado em vez do refinado. Mesmo no Brasil, podem ser encontradas variantes com adoçantes artificiais para os preocupados com o açúcar, ou com uma grande variedade de frutas. Além disso, a cachaça algumas vezes é substituída por vodca (caipiroska, marca registrada pela Smirnoff), Licor Beirão (conhecido por caipirão), ou rum (caipiríssima, marca registrada pela Bacardi). "Caipirinhas" de saquê ou vinho (caipivinho) também são feitas. Em Cabo Verde, a caipirinha é também preparada com grogue, uma bebida forte local.

Na região Sul do Brasil, mais especificamente na cidade de Maringá, a caipirinha recebe o nome de Chimboca, o método de preparo é um pouco diferente dos métodos convencionais, onde a mesma é preparada dentro do copo, com o limão cortado em rodelas, e com uma quantidade considerável de açúcar, dando um toque mais suave de aguardente, tornando mais suave e agradável ao paladar.
(fonte:wikipédia)

sábado, 3 de outubro de 2009

Nosso Mojito!!!



A especialidade da casa, além da simpatia, são os Mojitos.



Mojito é um coquetel à base de rum branco originário de Cuba.



Esse cocktail com mais de 100 anos não está tão bem documentado quanto o Daiquiri ou o Cuba Libre. Sabe-se que floresceu na noite de Havana usando ingredientes nativos do Caribe.



A mistura de hortelã com bebidas é muito antiga. A exemplo do Bullshot, o Mojito teria sido criado por um inglês em alto-mar. A diferença, nesse caso, é que a história deste drinque era contada nos bares cubanos por ninguém menos que o escritor americano Ernest Hemingway. Segundo ele, o almirante e aventureiro inglês Francis Drake, o primeiro homem branco a aportar em inúmeras ilhas do Pacífico Sul, apaixonado pelos aromas da hortelã, teria sido o primeiro a misturar a planta com boas doses de rum.



(Fonte: Wikipedia)

sábado, 19 de setembro de 2009



Bairro Alto aos seus amores tão dedicado.


João Macdonald foi beber e comer petiscos com poetas à Tendinha da Atalaia, no Bairro.
Vamos comer um polvo bebé à Tendinha da Atalaia, vamos comer umas gambas, uns choquinhos, umas espetadinhas, queijo de cabra, uns enchidos bem seleccionados e até uns pimentos Padrón. Vamos comê-los por volta da uma da manhã. Vamos fazer isto ali no começo da Rua da Atalaia, de quem sobe, ao Bairro Alto, onde antes estava o restaurante com o mesmo nome. Fá-lo-emos neste novo petisco-bar – e registaremos de agora em diante o termo “petisco-bar” – de Martim Cymbron, bar como nenhum no bairro antigo. É bar – há copos e ouve-se música; e é lugar de petiscos tardios.
E Cymbron serve petiscos a sério. Sobre as cabeças dos clientes habitam os poetas da cidade, mas já lá iremos. Os convictos e descontraídos 34 anos de idade de Martim Cymbron estão tão bem para Lisboa como Lisboa está para o ensejo de haver convicta descontracção nas neo-tabernas das suas ruas de antanho.
Pois porque é por demais evidente que um “petisco bar” é uma taberna do tempo actual. Disto percebe o Cymbron: o rapaz é o inventor e proprietário da Taberna do Chiado, na Calçada Nova de São Francisco. Explica-nos: “Eu andava à procura de algo para continuar [como na Taberna do Chiado] a fusão entre o tradicional e o moderno.
A Tendinha estava disponível e era ‘o’ sítio”. Cymbron adquiriu-a à família do senhor Arneo, que a tinha tomado no longínquo ano de 1939. Mas a original Tendinha abriu num ano ainda mais longínquo, a 30 de Março de 1909, assim foi confirmado no registo predial. Um centenário, portanto.
No recente 25 de Abril a nova Tendinha da Atalaia fez-se. (A estas efemérides acrescente-se que o também penúltimo dia de Março, mas o de 1922, foi o da partida de Gago Coutinho e Sacadura Cabral para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul – um copo à memória deles, então e também, neste lugar antigo. A Tendinha passa por muitas memórias de Lisboa).
Wiskeys, vodkas, gins e cervejas e tudo mais serve-se aqui, como num devido bar. Os petiscos, e de preferência os marítimos, definem a vontade da visita – enquanto açoriano de São Miguel, Cymbron garante a frescura desses petiscos, vindos no próprio dia das águas do arquipélago. E o lugar apresenta-se como um começo de noite: é que ele está numa das ruas de entrada para o Bairro Alto – e de final; ou, para os que estendem o programa, de intervalo noctívago, retemperando forças. Forças estas que são atendidas por inspiração poética: a temática que anima a Tendinha da Atalaia é a poesia. Numa enorme estrutura de metal recortam-se os nomes dos poetas mais sonantes e simbólicos destes lados da cidade: Chiado, Camões, Pessoa, Garrett. Foi assim que os arquitectos João Jácome e Carlos Ribeiro, do ateliê Archétypos, desenharam o lugar e encontraram razões inspiradas.
Na hora em que a Time Out visita a Tendinha, as portas já se encerram, não sem antes algumas amigas do petisco-bar entrarem. Washington, o brasileiro que toma conta do balcão, dá ainda as indicações musicais do ambiente: bossa nova, jazz tropical, espírito lounge, smooth-jazz. Tudo muito para ajudar à digestão. Mais ainda, música ao vivo: aos domingos, a partir das dez da noite, actua André Bahia, cantor, guitarrista, brasileiro.
No último copo da noite na Tendinha da Atalaia, e em honra da presença feminina tão prezada pelos poetas que o bar homenageia, destes versejadores – concretamente, Camões, que mora na estátua mesmo ao virar da esquina da rua – o passado declama: “Qualquer coisa busca o seu/ a fonte vai para o Tejo,/ e tu para o teu desejo/ por te vingares do meu.”. Ora aqui está a Tendinha da Atalaia.
Tendinha da Atalaia. Rua da Atalaia, 4. 21 347 4040. Todos os dias das 16.00 às 02.00.
terça-feira, 7 de Julho de 2009
Fonte: Revista Time Out Lisboa.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Olá a todos

Bem vindos a Tendinha da Atalaia, um Cocktail Bar criado por Martin Cymbrom (proprietário) com a ajuda de Washington Machado (gestor e barman).
Temos como conceito o encontro entre a antiga e a moderna tasca portuguesa, passando pelos variados petiscos tais como as famosas espetadas de vitela, borrego, gambas ou até mesmo choquinhos. Possuímos uma vasta carta de cocktails famosos e apreciados nas noites de todas as grandes cidades, tais como a Caipirinha, o Mojito, Alexander, Mai-Tai entre outros.
Situado no Bairro Alto, na Rua da Atalaia, n 4, também temos a oferecer noites de espectáculos com diversos artistas de áreas diferentes. André Bahia anima as noites de quinta e domingo com seu repertório passado desde a Bossa Nova, MPB a Soft Jazz, também contamos com apresentações de marionetas com a presença de Fran e até mesmo noites com shows de ilusionismo com Rui Cruz.Um espaço novo e inovador, para si e seus amigos.